Planning the future with confidence

Preparar o futuro com confiança

Data

05.05.22

A inteligência emocional e a inteligencia social de um líder podem ter ampla influência nos relacionamentos, na gestão e interação com as suas equipas. Auxiliando ainda na fixação e cumprimentos de objectivos organizacionais.

Preparar o futuro com confiança

A expressão “estar no sítio certo à hora certa” ganhou todo um novo significado para mim, na última semana.

Há uns dias, fui surpreendida no átrio de um hotel de uma capital europeia por uma senhora de idade avançada, com uma aparência cuidada e um ar seguro.
To my surprise, she approached me and politely asked me if I could offer her something to eat. I was caught totally off guard! Here was this lady, a beggar at heart, who had strategically chosen the atrium of a hotel to satisfy her need for food. Brilliant, I thought. On weekdays, late afternoon, hotel atriums are usually crowded with educated, professionally successful people, and therefore with money.

Não resisti à abordagem desarmante, à postura confiante e ao total foco no objectivo. Nunca me tinha ocorrido que a excelência na performance pode ser atingida também por pessoas mais desfavorecidas, vivendo situações de necessidade.
O que observei durante o decorrer da situação foi uma senhora calma e gentil, com uma inteligência emocional e social e criatividade apuradas, e foco no seu objectivo.
Apesar da sua situação mais desfavorecida, esta senhora teve a consciência de se apresentar com o aspecto, postura e linguagem adequados ao espaço em que se encontrava, atingindo o objectivo a que se propôs.

Isto levou-me imediatamente à seguinte reflexão:
Como é que os líderes das organizações estão a utilizar a sua inteligência emocional e social e a dos seus colaboradores para preparar o futuro das suas empresas?

Em primeiro lugar, o que é a inteligência emocional e inteligência social?
Inteligência emocional e social é a capacidade do indivíduo identificar e gerir as suas próprias emoções, bem como identificar as das pessoas ao seu redor. Pessoas com elevado grau de inteligência emocional e social compreendem o que significam as suas emoções e como estas afectam outras pessoas.
É uma característica importantíssima para qualquer pessoa em qualquer cargo numa organização, mas é particularmente importante para aqueles que ocupam cargos de liderança.

A inteligência emocional e a inteligencia social de um líder podem ter ampla influência nos relacionamentos, na gestão e interação com as suas equipas. Auxiliando ainda na fixação e cumprimentos de objectivos organizacionais.

1. Autoconsciência;
2. Autorregulação;
3. Automotivação;
4. Empatia;
5. Gestão da relação com os outros (habilidades sociais).

Como é que cada um destes pontos o pode ajudar a ser um melhor líder?

Autoconsciência – Ser um líder autoconsciente, significa que tem permanentemente consciência do que sente e de como as suas emoções e as suas ações podem afectar as pessoas ao seu redor.

Autorregulação – Um líder que é capaz de se autorregular, é uma pessoa que desenvolveu a capacidade de rapidamente identificar as suas emoções, e a capacidade de as regular de forma a não influenciarem as suas acções. Existem 3 emoções que as pessoas têm maior dificuldade em regular: raiva, ansiedade e tristeza. Aqueles que possuem esta valência raramente atacam verbalmente as outras pessoas, tomam decisões precipitadas movidas por emoções fortes, estereotipam as pessoas ou comprometem os seus valores.

Automotivação – A capacidade do líder se focar nos objectivos, de estimular o optimismo e compromisso ajuda à sua automotivação e à motivação dos seus colaboradores.

Empatia – Ter empatia é fundamental para que os líderes possam gerir uma equipa ou organização de sucesso. Líderes com empatia têm a capacidade de se colocar na pele de outra pessoa. Fomentam o constante desenvolvimento da equipa, dão feedback construtivo e ouvem aqueles que precisam de ser ouvidos.

Habilidades sociais – Os líderes que têm aptidão para as habilidades sociais da inteligência emocional têm a capacidade de aceitar com naturalidade, boas notícias e más notícias, o que aumenta a confiança dos seus colaboradores. Isto leva a que a equipa os apoie e se empolgue com uma nova missão ou um novo projeto.

A existência de líderes e gestores com inteligência emocional e inteligência social é vital para o sucesso de uma organização. Pense nisto: quem tem mais possibilidades de conseguir levar a organização adiante? Um líder ou gestor que grita com a sua equipa perante um contratempo, ou alguém que mantém o controlo das suas emoções, lendo as das outras pessoa e calmamente avaliando a situação?